quinta-feira, agosto 09, 2012

On the Road - Jack Kerouac



Com uma narrativa livre, o livro On the Road convida o leitor a viajar pelos Estados Unidos do final da década de 40, em um ambiente pós guerra, com uma intensidade comparado ao Jazz bebop tão citado. A década de 50 despontava no horizonte com a política de bem estar do presidente Harry Truman, é comum  os “vagabundos” Dean Moriarty e Sal Valentine dizerem “é preciso diminuir o custo de vida” ao furtar cigarros e bebidas de uma loja de conveniência.
Apesar de citar cidades inóspitas, passar fome, frio é o México que eles descrevem como selvagem, porém com um povo alegre e gentil, típica impressão dos países tropicais.
O que me fez ler o livro foi o filme que assisti. O final do filme é odioso o do livro é dramático.
Uma excelente história de humanos em todos os sentidos, com pessoas comuns, que pode ser eu, você ou qualquer um. 

Alguns trechos:
 "E me arrastei, como tenho feito em toda a minha vida... indo atrás das pessoas que me interessam... porque os únicos que me interessam são os loucos... os que estão loucos pra viver, loucos pra falar... que querem tudo ao mesmo tempo, aqueles que nunca bocejam e não falam obviedades... mas queimam, queimam, queimam como fogos de artifícios no meio da noite."

   "Não há lugar algum para ir, senão a todos os lugares"
  
  "O que Deus estava pensando ao fazer a vida tão triste assim"
  
"Gosto de muitas coisas ao mesmo tempo e me confundo inteiro e fico todo enrolado correndo de um destino falido para outro até desistir. Eu não tenho nada a oferecer a ninguém, a não ser minha própria confusão" 

"Quando começam a separar as pessoas de seus rios, o que é que nos resta? Burocracia." 
  
"Que tipo de sentimento é esse, quando você está se afastando das pessoas até que elas, ao longe, na planície, você só consegue distinguir miniparticulas se dissolvendo na vastidão do infinito? É o mundo nos engolindo, é a despedida." 

"O anonimato no mundo dos homens é melhor do que a fama no céu" 

"Instantaneamente estávamos no deserto e não se via uma luz ou um carro durante oitenta quilômetros de planícies e justamente nessa hora, a aurora despontava sobre o Golfo do México silhuetando os cactos yucca e imensos cactos solenes como orgãos de igreja. Como é selvagem esse país."





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